Diário de Bordo

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Prezados, bom dia!

A título de contribuição, deixo uma dica para todos os profissionais. Usem um diário de bordo! Pode ser uma pasta (o meu é assim, no melhor estilo Jurassic Park), arquivos digitalizados, um aplicativo no smartphone, enfim, o importante é que vocês tenham controle de suas realizações e respectivos resultados em cada posição que ocuparam ou ocupam.

Prêmios, menções honrosas, convites para projetos especiais, movimentações por mérito, tudo isto é patrimônio do profissional, ele conquistou e não pode esperar que outro vá controlar em seu lugar.

Ainda estamos longe da hora do almoço e já trabalhei quatro currículos hoje, todos sem resultados.  Ou os novos assessorados não se lembram dos resultados ou não se sentem à vontade para explicá-los. Claro que já ajudei a sanar a questão, mas para que não volte a se repetir, é fácil: Em tudo que o profissional fizer, deve refletir sobre qual a contribuição principal para a organização: tempo, dinheiro, qualidade, satisfação de clientes internos ou externos, etc… e registrar no seu diário de bordo.

Lembrando: O Linkedin tem um campo denominado projetos, onde é possível registrar quase todos os destaques da carreira e ainda indicar quem trabalhou com você.

Sucesso!!!

Corner ou Escanteio?!!!

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Nós brasileiros, sejamos ou não amantes do futebol, somos bastante familiarizados com as regras e nomenclaturas do esporte. A informação está ao alcance das mãos e dos ouvidos.

Falando da cobrança do corner, ou do escanteio, digo para vocês com toda certeza: se a jogada resultar em Gol Olímpico, você não vai nem lembrar se o comentarista da partida a chamou de corner ou de escanteio!

Quem me acompanha, sabe que não escrevo sobre futebol e não vou começar agora.  Vamos seguir falando sobre carreira.  Se você queria mesmo saber sobre escanteio, não quero te decepcionar, clique aqui e seja feliz.

Para os desejosos de saber mais sobre carreira, continuamos a conversa. Tal qual no futebol corner está para escanteio, no mercado de trabalho, manager está para gerente, ou líder, ou gestor, ou especialista, ufa… a organização é dona do seu plano de cargos, pode chamar como quiser. Você precisa aprender a traduzir este idioma! Os meios para decifrar o enigma “Nomes dos cargos versus suas responsabilidades” ,em cada organização, não são  tão acessíveis como são as regras do futebol, este aprendizado requer pesquisa, auxílio profissional.

Deixo algumas dicas a seguir:

  1. Pesquise vagas a partir da área de atuação (Marketing, Administração, Logística), confira as responsabilidades e desafios divulgados e identifique se são compatíveis com a sua formação e experiência. Não se preocupe com o título. Lembre, se corner ou escanteio, o importante é o Gol Olímpico.
  2. Quem está em busca de recolocação não deve limitar sua posição no Linkedin, ou no Currículo, usando nomenclaturas como gerente ou coordenador, etc .  Exponha sua área de atuação e o que você tem a oferecer. Se você valoriza muito o título, deixe para usá-lo quando estiver recolocado.

Deixando meus votos de uma carreira repleta de conquistas!

Sucesso!!!

Onde você trava?

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Visando à melhoria contínua do atendimento prestado aos meus assessorados, busco constante feedback de profissionais responsáveis por recrutamento e seleção; quero sempre saber, na perspectiva deles, o que os candidatos poderiam fazer diferente para ter sucesso.

Falando de entrevista por competências, compartilho com vocês o ranking TOP 3 dos pontos a melhorar e algumas dicas:

  • Falta de propriedade para falar da própria carreira de forma resumida (o profissional foca nas tarefas que realizava e não na sua contribuição para a organização). Dica: Use o modelo STAR!– Veja mais sobre ele clicando aqui;
  • Falta de propriedade para falar dos próprios pontos fortes e pontos a melhorar.  Profissionais oriundos de organizações com forte cultura de feedback e gestão de desempenho tem mais facilidade neste ponto.  Dica: Se você trava aqui, procure um profissional, faça um assessment, mapeie seu perfil e tenha embasamento para falar de si mesmo;
  • Falta de conhecimento sobre a posição em aberto e sobre a organização alvo.  Dica: Use adequadamente o Linkedin! Essa rede te proporciona informações valiosas sobre a vaga, o recrutador, a organização.

Feedback é a bússola e também o combustível do sucesso.  Use e abuse dele.

Sucesso!!!

Downgrade: Pegando impulso!

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Por definição um movimento que o leva a um estágio inferior, o Downgrade pode guardar a chave do sucesso da sua carreira, se for escolhido pelos motivos certos e comunicado da maneira certa.

Ouvimos a vida inteira que ninguém pode ter tudo e sabemos que realmente vivemos em um diário exercício de renúncia. Fato. À luz da minha experiência digo que se não podemos ter tudo, também não suportamos perder tudo, por isso é tão importante que pensemos no que podemos renunciar na carreira para traçar novos caminhos.

Respire fundo e reflita: Você se conhece bem? Já mapeou seu perfil comportamental? Tem fluência para falar do produto “você”? Suas motivações, forças e pontos de oportunidade? Os cuidados que deve tomar ao lidar com os outros? Caso alguma destas respostas seja não, invista nisso. Decisões precisam de análise e no caso da carreira, o principal objeto da análise é você.

Entendendo que a fase de autoconhecimento precisa ser bem conduzida, pensemos na razão de se fazer um Downgrade: Simples, o movimento é válido quando este passo atrás te gera impulso para ir mais longe. Por exemplo: Quem quer mudar de carreira e já tem uma posição sênior, vai precisar fazer sua estreia em uma posição mais inicial. Para caminharmos um pouco mais, destaco a seguir:

Pontos a serem avaliados para uma renúncia: salário, benefícios, status;

Ponto que não se pode negociar: Coerência com sua missão e valores; Desafio.

Decidiu realmente fazer o Downgrade? É uma decisão estratégica, que suporta o seu objetivo? A posição que você está pleiteando vai preservar o cumprimento da sua missão de vida, o exercício dos seus valores e te desafiar? Ótimo! Agora você precisa convencer o selecionador a te escolher em face destas renuncias. Tarefa complexa…

Peço a você mais um momento de reflexão: Veja o selecionador como um profissional avaliado pela qualidade das seleções que faz. A busca dele é pelo profissional mais aderente à posição em questão, com maior probabilidade de se desempenhar bem e trazer resultados para a organização. Quando o selecionador rejeita um candidato em Downgrade é porque viu neste candidato um risco de turnover, em médio prazo, por iniciativa do colaborador ou da organização. Porque entende que passada a angustia da recolocação, o colaborador vai ansiar por outra posição no nível anterior.

Então, como sair da caixinha do risco? Mostrando ao selecionador, de forma clara e objetiva, o motivo da sua opção por aquela vaga. Tenha um plano de carreira estruturado, evidencie ao selecionador que sua opção pelo Downgrade é estratégica e, principalmente, pautada no modelo ganha-ganha: você ganha uma oportunidade de fazer cumprir seu plano de carreira e a organização ganha um colaborador consciente e motivado.

Na carreira, como em tudo na vida, quando você não se planeja para acertar, já está se planejando para errar. Procure ajuda profissional e seja protagonista da sua história!

Sucesso!!1