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Sobre camisas, casamentos e franquias

Você já conversou com o gerente de um negócio que tem “dor de dono”? Aquele que realmente veste a camisa? Tem brilho nos olhos e defende a marca com unhas e dentes?

Tomara que sim… é lindo ver alguém que tem perfil para o trabalho que faz e ainda encontrou uma empresa que “pensa” como ele, que tem valores parecidos. Um lindo casamento entre o que o profissional quer da empresa e o que a empresa quer dele.

Perfil de franqueado idealPerfil de franqueado ideal
Perfil de franqueado ideal
Agora imagine que este gerente é mesmo o dono e que a camisa que ele veste custou muito dinheiro, não importa quanto, de acordo com as estatísticas, custou quase todo ou todo o dinheiro dele. Este é o franqueado. Ele é o dono de uma camisa cara, bonita, que traz status, mas que ele mesmo pode manchar, rasgar, queimar no mercado, fazer ir fora muitas vezes mais o montante que ele pagou por ela. E quem vende a camisa? A Franqueadora!

A Franqueadora olha para o franqueado, avalia se ele pode pagar o preço da camisa, entrega um manual de como usá-la e muitas vezes vai ficar durante todo um contrato tentando evitar que sua camisa seja manchada, rasgada ou queimada. Praticamente um jogo de gato e rato, mas não precisa ser assim!

Sobre o Perfil de Franqueado

As cadeiras exatas ajudam a franqueadora a saber o fôlego financeiro do candidato a franqueado, já as humanas mostram se além de pagar a camisa, o candidato terá os valores que a franqueadora busca, se será capaz de expandir o uso da camisa no lugar de queimá-la. A análise comportamental oferece instrumentos para que sejam mapeadas as necessidades do negócio, o DNA da franqueadora , o perfil dos candidatos e ainda prediz qual casamento vai ser mais feliz.

Cada negócio é um negócio, por isso, cada franqueadora deve ter seu próprio perfil de franqueado, com os conhecimentos, habilidades e atitudes próprias para o desafio do momento.

Aplicação do Perfil de Franqueado
Pense em tudo que já conversamos até aqui e pense no que escreve a Adriana Camargo, diretora do GLAF:

“Aqui no GLAF, sempre achamos muito importante acrescentar em nossos projetos de formatação de franquia, a descrição do perfil do franqueado. Mas, algo nos incomodava quando fazíamos esta inserção. Tínhamos a sensação de descrever um perfil raso, um perfil que na verdade serviria para qualquer franquia do mesmo segmento em que estávamos trabalhando.

Foi aí, que conversamos com a Raquel, para nos auxiliar a desenvolver um perfil comportamental do futuro franqueado, um perfil que estivesse alinhado com os anseios do franqueador e principalmente com o DNA da marca. Isto fez toda a diferença em nosso processo de desenhar o perfil do franqueado ideal e único para cada marca.”

Agora para de pensar e busque o perfil de franqueado que será eficaz para o seu negócio!

Te desejo coragem e sucesso!

Raquel Castro

RESOLVI EMPREENDER COMO FRANQUEADA: E AGORA?

Eu gosto muito de pesquisas sérias e bem embasadas. Uma delas, realizada pela Universidade de Harvard, em 2016, revelou que não são os filhos ou os afazeres domésticos os obstáculos para a ascensão das mulheres em suas carreiras profissionais, mas, sim, os maridos, parceiros ou cônjuges. Isso porque, segundo a pesquisa, tanto para eles, quanto para elas, a carreira masculina é ‘mais importante’ e ganha status privilegiado na relação, sendo priorizada.

Outra pesquisa da qual gosto muito foi realizada pela consultoria Rizzo Franchise, em 2014, e mostrou que as franquias lideradas por mulheres, ou seja, aquelas que têm mulheres como franqueadas, faturam 34% a mais do que as operadas por homens. Segundo o estudo, as mulheres dedicam-se mais a treinamentos e conseguem ser mais rigorosas em reproduzir padrões, além de terem mais habilidade em tratar das pessoas, reduzindo o turn over de funcionários.

Juntando essas duas valiosas informações – a de que as mulheres são capazes de conciliar as múltiplas atividades às quais se propõem, na real dupla jornada, presente em todas as classes sociais, com a habilidade de administrar um negócio próprio com alta performance –, posso fazer algumas considerações que as levem a boas reflexões sobre o momento certo para investir numa franquia e como fazê-lo, afinal, segundo outras pesquisas, as mulheres já correspondem a metade dos franqueados em todo o Brasil…

A gestão feminina e masculina é realmente diferente? É possível uma mulher operar uma franquia num ‘segmento masculino’?

Em 20 anos de experiência corporativa, observei que não, a gestão feminina não é diferente da masculina. Cada gestor, cada líder, porém, exerce a liderança de maneira diferente, mas, isso independe de ele ser do sexo masculino ou feminino. Há líderes mais afetivos, que conquistam as equipes, outros são mais objetivos, mas, isso é muito mais relacionado ao perfil do executivo.

Outro aspecto apontado como diferença vem da premissa de que a mulher é capaz de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Costumo dar um exemplo bem raso sobre essa habilidade que todos dizem que as mulheres têm: quando crianças, as meninas são ensinadas a preparar uma refeição completa enquanto o feijão cozinha. Assim, elas preparam o arroz, lavam a salada e fritam os bifes para, quando o feijão ficar pronto, tudo estar cozido, ao mesmo tempo. Se os meninos forem ensinados da mesma maneira, provavelmente, eles terão a mesma habilidade.

Portanto, as mulheres são capazes de desenvolver habilidades iguais às dos homens – e vice-versa. Tudo depende da necessidade e, transportando esse conceito para as franquias, é totalmente possível às mulheres atuarem em segmentos tidos como masculinos. Há exemplos de sucesso em ramos como o da construção civil, no qual mulheres são franqueadas de locadoras de equipamentos para a construção ou atuam como ‘maridos de aluguel’, realizando reparos domésticos. Elas também são franqueadas em centros automotivos e lava-rápidos, assim como homens dirigem salões de beleza e clínicas estéticas.

Como conciliar maternidade e vida a dois com a franquia?

Como coach, percebo que as mulheres realmente temem que o momento da maternidade interfira em suas carreiras. Elas ponderam bastante sobre qual é a hora de ter um bebê e, mais do que isso, como a vida a dois e a família agirão diante de uma possível promoção, da necessidade de realizar um curso no exterior, das viagens a trabalho… Minha orientação é sempre trabalhar a culpa em forma de diálogo aberto, de envolvimento da família nas decisões. Não há motivo para esconder suas intenções e ambições profissionais dos seus entes queridos e pedir a ajuda deles, o apoio de todos porque o resultado beneficiará a família. Mais uma vez, transportando a situação para uma franquia, quando a unidade franqueada é o negócio da família, o apoio do companheiro é muito mais efetivo, então, envolva sua família no negócio, deixe que todos participem, de maneira direta ou indireta, do seu cotidiano. Desta forma, será mais fácil que eles entendam o que você vive, no dia a dia, e seus desafios.

Tenha em mente: você precisa ser uma boa vendedora!

Todo franqueado é um empreendedor, mas, acima de tudo, precisa ser um excelente executor de padrões e um eterno vendedor. Esteja ele à frente de uma prestadora de serviços ou varejista, venderá suas ideais, serviços e produtos o tempo todo. Por isso, conhecer o mercado em que está inserido, o produto e o cliente, observar a cadeia produtiva e os GAP´s envolvidos fazem parte de suas competências para se diferenciar. Atualmente, não basta ter feeling, aquele antigo ‘tino comercial’: é necessário estudar. Já presenciei franqueadas frustradas porque são loucas por sapatos, mas, adquiriram uma franquia de loja de calçados achando que realizariam seu sonho, sem saber que administrar um estoque, lidar com funcionários e clientes e enfrentar a jornada de 12 horas de shopping é extremamente complexo – e, além de tudo isso, é um negócio que exige alta capacidade de vendas.

Baseie-se no tripé de competências técnicas, administrativas e de gestão

A franqueada realizará atividades múltiplas em seu negócio próprio. Quando optar por um segmento, portanto, ela deverá avaliar quais são as habilidades técnicas, administrativas e gestoras necessárias para as atividades daquela franquia. Se, por exemplo, for necessária alguma competência técnica, você mesma a realizará ou dependerá da contratação de um profissional competente (como um podólogo, por exemplo)? Está preparada para exercer as atividades administrativas ou será necessário realizar algum curso extra, para aprender sobre tributos, contas a pagar e receber, compras e administração de estoque, por exemplo? Como gestora, quantas pessoas você terá sob sua liderança? Está disposta a lidar com profissionais em seus primeiros empregos, ou seja, adolescentes? Tudo isso precisa ser ponderado, de maneira que você possa escolher o melhor segmento.

Investir muito ou pouco, não importa: é preciso começar– Um dos atrativos do franchising é que existem marcas para todo o porte de investidor. Recentemente, li notícias sobre uma marca que desenvolveu um equipamento de passadoria que permite passar roupas em casa. Outra rede oferece um mini-buffet, que atende empresas de pequeno porte, ideal para quem tem habilidades culinárias. Com baixo investimento e podendo ser instaladas em home office, as marcas permitem que mulheres tenham seus próprios negócios sem se ausentar do lar. Quem tem mais capital, obviamente, tem uma gama incrível de marcas e segmentos a escolher – e, claro, é preciso ser coerente e pensar muito antes de se fazer uma opção.

As franquias são uma excelente opção para as mulheres, em qualquer fase de suas vidas. Com dedicação e conhecimento, certamente, o sucesso virá.

Retrato Falado: evite tipos perigosos!

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Você já lidou com algum profissional inseguro? E imperito? E assediador?

Informo a seguir características para que você possa identifica-los e evita-los, montando um retrato falado.

Cabelo – bagunçado. É o cabelo que ele mexe e remexe pensando no que fazer;

Cabeça – um tanto inchada, guardando muitas preocupações e poucas estratégias; no caso do assediador, pensa mais em como pressionar pelo resultado do que no próprio resultado;

Sobrancelha –  contraídas, forjando foco, querendo mostrar rigidez. Quem é inseguro e imperito não consegue ser autêntico, teme não ser aceito pelo grupo. O assediador precisa se cercar de quem consegue assediar;

Óculos – escuros, assim ele vê a todos e tem a sensação de não ser visto por ninguém;

Olhos –  à espreita, quem sabe se alguém quer sua posição?

Nariz – perito farejador, alerta a cabeça para qualquer sinal de profissionais inovadores, motivados, com melhor formação, equipes coesas… verdadeiras ameaças para os inseguros, imperitos e assediadores;

Boca –  não fala claramente o que tem que ser dito, faz rodeios, manda recados, cria contendas, se apropria de ideias alheias, aponta erros com intuito de diminuir a honra, expor , humilhar o outro;

Queixo – achatado, fica normalmente apoiado na mesa, sustentando a cabeça inchada, nos momentos em que o “tipo” pensa em quem mais da equipe quer prejudica-lo;

Conseguiu fazer o retrato?!!! Publicar na intranet?

Evidentemente se trata de uma descrição lúdica e caricata, mas tenho certeza que você pensou em várias pessoas enquanto lia o “Retrato Falado”, não foi? Por agora esqueça delas e volte ao foco do texto.

Alerta! Não basta evitar estes “tipos” na seleção. Novas situações e desafios podem transformar um profissional, levando ele à insegurança, imperícia e à prática de assédio. Tudo junto ou em parte.  É … mais que contratar bem, para evitar estes “tipos” em campo, é preciso desenvolver, orientar, apoiar, punir exemplarmente quando necessário, uma efetiva gestão de desempenho.

Um estopim comum para a virada de chave de um profissional competente para um tipo inseguro, imperito ou assediador, é a pressão. Promoções, Posições de liderança, Pressão por virada de resultados, Pressão da equipe (o profissional se sente diminuído, ameaçado, questionado pela equipe ou determinado colaborador), concorrência (medo de perder a posição ou o emprego), enfim … O profissional se sente ameaçado e, como bom ser humano que é, foge, ataca ou paralisa.

Agora você quer saber como viver estes desafios sem se tornar inseguro, imperito ou assediador, correto?  Quer saber também como apoiar sua equipe neste sentido? Certo, cuide de 3 pilares:

Autoconhecimento – Mapeamento do perfil comportamental, visão detalhada do nível de resiliência do profissional; Identificação de pontos fortes e possíveis dificuldades;

Condicionamento Emocional – Potencialização dos pontos fortes do perfil, eliminação das consequências decorrentes das possíveis dificuldades;

Domínio de técnicas e lições aprendidas – Saber o que deu certo e como evitar o que deu errado em situações de pressão.

Quer fazer uma formação que te apoie nos desafios e pressões de sua posição? Ela já existe e está disponível nos formatos presencial, EAD e In company.

O curso “Decisão Sob Pressão”.

Eu tenho o enorme prazer de ter elaborado o conteúdo e ser responsável por esta entrega!

Saiba mais a respeito escrevendo para eleonora@anitec.org.br

Dica! Você pode assistir à degustação do curso, um evento online e gratuito, no dia 22/3, às 20 horas! Inscrições pelo link https://www.eventick.com.br/decisao-sob-pressao

Sucesso!!!

Raquel Castro.

Como anda a pressão por aí?

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Me conta, como anda a pressão por aí? A conversa aqui é sobre o sem número de pressões que nos afetam nos dias de hoje.

Aquela pressão dos tempos em que vivemos: Como sobreviver à violência, concorrência, falta de tempo e incertezas quanto ao futuro?

Aquela pressão das metas que criamos por aceitarmos o ideal comum de sucesso: Como ganhar dinheiro para ter a casa, o carro, as roupas, as viagens da moda e ainda ficar ao menos com alguns minutos para viver?

E a pressão característica da atividade que escolhemos? É neste tipo de pressão que quero me concentrar agora.

Eletricistas de helicópteros, Pilotos de avião, Jornalistas correspondentes de guerra, Motoboys, Policiais, Coordenadores de eventos, Executivos … estas estão entre as profissões mais arriscadas da atualidade.  Atividades tão diferentes, mas unidas pelo risco. Risco este que pode ser de morte física, moral ou financeira.

Um profissional pressionado em excesso, estressado, esgotado, precisa de apoio multidisciplinar para estancar a perda da sua capacidade de viver e produzir, fato; mas do que precisa o profissional que tem a pressão como sua companheira de trabalho?

A necessidade destes profissionais representa duas faces da mesma moeda, a moeda “EU”.

A cara …  Quem “EU” sou? Autoconhecimento! É possível estudar a si mesmo , aproveitar melhor os pontos fortes do “EU” nos momentos desafiadores.

A coroa … Como ‘EU” reajo frente à pressão e como “EU” posso tomar decisões de qualidade, a despeito do ambiente? Condicionamento Emocional! É possível aprender e exercitar os comportamentos que resultam em melhores decisões em um cotidiano de “guerra”.

Mas… me conta, como anda a pressão por aí?

Sucesso!!!