Você já ouviu algum gestor dizer que é um pouco pai ou mãe, um pouco psicólogo ou alguma referência do tipo? Não quero discutir se relações familiares ou do tipo terapia cabem no escopo da liderança; quero levantar outra persona, a do investigador.
Assim como uma febre pode ser sintoma de tantas doenças, um baixo desempenho também pode esconder muitas causas, é preciso investigar. Supondo que você contratou certo e que até um certo momento o colaborador vinha desempenhando bem a sua função e agora não mais, a pergunta de platina é: o que aconteceu de lá para cá?
Respostas rasas que de acordo com a minha experiência quase nunca se traduzem na verdade: A pessoa está cansada de fazer aquele tipo de trabalho , perdeu o interesse pela carreira, está desatualizada …
É preciso ir mais fundo e eu não tenho respostas nem tendências, cada caso é um caso. Agora , uma coisa é certa, ninguém desaprende, desinteressa ou desatualiza do dia para noite… aconteceu um movimento aí que não foi visto.
O meu convite para quem lida com este tipo de situação? Investigue e também não aceite as respostas rasas . Demitir um colaborador e trazer outro para o mesmo cenário problemático resultará em mais problema, entende?
Aprendi que cada minuto de um bom diagnóstico se traduz em dois na aplicação da solução .
Investigue, atue na raiz do problema. Será preciso bastante coragem, mas trará também muito sucesso!
O Caminho do Coração é um Compromisso do T&D – ESPECIAL CBTD #21
Está no ar o episódio do Fala T&D que eu gravei no calor do #cbtd2023! Confere lá!
É o meu dia!
Neste dia do trabalho, ou do trabalhador, como queira, quero te convidar a prestar atenção na sua relação com o trabalho. É uma relação saudável ou tóxica?
Pense relacionamento tóxico como aquele em que há desejo de controle, de ter o parceiro só para si.
O trabalho é uma grande alavanca para o desenvolvimento dos nossos talentos, por isso é fácil se apaixonar pelo trabalho. Tudo certo, ponto para estes apaixonados. Inclusive desejo que você seja um deles! Ou melhor, um de nós!
Para saber se esta paixão é saudável ou tóxica, eu procuro fazer algumas reflexões , deixo elas aqui para vocês.
O que eu faço na vida além de trabalhar?
Eu chego em casa, depois de um dia de trabalho, melhor do que eu saí pela manhã?
Sinto que estou aprendendo e me desenvolvendo como ser humano, através do meu trabalho?
Em condições decentes de respeito e liderança, você não precisa trocar de emprego para ter uma relação mais saudável com o trabalho, precisa sim mudar sua postura: rever prioridades e aprender a dizer não.
Esta reflexão não é sobre empresas boas ou ruins, é sobre nós, como nos tratamos e sobre que lugar damos ao trabalho em nossas vidas; tratamos ele como meio ou como fim da vida?
Enfim, desejo que você pense e que se for necessário, você mude ou se mude! Desejo um feliz dia do trabalhador! Desejo que você tenha também muita coragem e muito sucesso!
Tá falando sério?!
Falando aqui da minha praia, do ponto de vista de gestão do conhecimento, um mapeamento para sucessão de posições chave visa ajudar as empresas na guarda daquele know how que se perde quando um colaborador vai embora.
Dados de pesquisa da PWC, ali de 2022, contam que 1 a cada 5 dos seus colaboradores vai embora no próximo ano. Ou pelo menos está pensando nisso.
Longe de gerar alarme, eu quero gerar reflexão: como cuidar de quem vai ficar?
Como não entrar em um jogo de roleta russa, esperando o disparo que vai levar embora competências que são importantes para a empresa?
Eu trago algumas ações que já deram retorno na minha trajetória. Seria maravilhoso saber da sua experiência também .
* Trabalhe para os 100%. Em uma tendência de perda de 20 % de talentos, quando você amplia as oportunidades de aprendizado de todos, já está cuidando dos 80% que vão ficar;
* Trabalhe para quem quer. Alguém que ainda não pode (no sentido do preparo) fazer uma posição, mas quer muito, tende a aderir com mais sucesso a programas que vão ajudar ele ou ela a poder e por consequência o colaborador tende a ficar.
* Tenha um orçamento para fazer esta gestão do conhecimento; será necessário investir em cursos, mas também será necessário ter gente aprendendo enquanto trabalha, programas on the job, onde a olho nú parece que tem gente sobrando no departamento, mas numa visão mais estratégica fica claro que não é sobra, é reserva para o futuro.
Falando sério … não existe almoço grátis; não seria um plano de sucessão eficaz que sairia “na faixa”, não é mesmo?
Se você quiser o link da pesquisa da PWC, me fala. Se tiver reflexões sobre o tema, por favor me conta. Este é um assunto ainda muito longe de ser esgotado .
Em tempo, continuo desejando para você coragem e sucesso!
Meu convite? Veja você mesmo com outros olhos
Do ponto de vista comportamental, quem já se relacionou de alguma forma com o autoconhecimento , geralmente tem uma listinha, digitada, grafada ou apenas retida no coração, de características que gostaria de desenvolver .
Eu poderia ser mais … e talvez mais …. e um pouco mais …. . Vou ler …. praticar …. estudar …. para me desenvolver nestas características. Este é um bom caminho, mas … Que tal pensar de outra forma?
Pense que uma ferramenta de autoconhecimento é um inventário e por isso ela vai apontar as características que você tem. E se você tivesse uma lista sobre como usar melhor o seu “estoque” comportamental? As características que você já tem?
O direto quer ser mais paciente, o paciente quer ser mais direto e quando ambos vêem , a vida passou …
Minha dica? Faça agora uma pequena lista, 3 ou até 5 maiores forças do seu perfil e se desafie: como posso usar melhor este tesouro? Pense nos papéis da sua vida , pense em usar estas forças para ser uma melhor pessoa, colabora, gestora, voluntária, amiga , uma pessoa que usa as forças que tem é mais produtiva e mais feliz, a ciência já cuidou de falar sobre isso.
Meu convite? Veja você mesmo com outros olhos 😉
Esta reflexão é sobre usar o lado cheio do copo para conquistar o restante da água e também sobre coragem e sobre sucesso
Você já tem um currículo Lattes? Será que precisa de um?
Voltado para os acadêmicos , o currículo Lattes será necessário para profissionais oriundos de outras áreas, caso queiram se tornar mestres ou doutores. Está aí a obrigatoriedade do currículo Lattes.
Detalhado, com exigência de datas, comprovações , citações, autorias … uma boa dose de complexidade que pode deixar o amigo Lattes com cara de mau. Quero destacar aqui outras faces dele!
No Lattes você tem espaço para registrar absolutamente tudo que fez em sua carreira. Nada da versão resumida que o currículo vitae exige. Participou de projetos? Deu uma palestra? Uma entrevista? Participou de um congresso como visitante? Ou trabalhou em um congresso? Escreveu um livro? Participou de um podcast? Além de registrar seus trabalhos da faculdade, da pós .
Um Lattes atualizado pode embasar uma profunda análise SWOT da sua carreira , já tinha pensado nisso?
Eu acabei de atualizar o meu Lattes, depois de um ano* , que exercício! Reflexões que me ajudaram para as decisões de hoje e para as de amanhã também.
Interessado em ter um currículo Lattes? Qualquer site de busca te leva lá na plataforma do CNPQ 😉
Não importa a ferramenta que você escolha, para sua carreira desejo boas reflexões, coragem e sucesso!
* Não recomendo que façam isso em casa, rs rs , sugiro que atualizem por semestre, para ser mais simples e produtivo, usei muito mais tempo que a média.
Você já ouviu falar do efeito Dunning Kruger ?
Você já ouviu falar do efeito Dunning Kruger ? Talvez não …
Este efeito é a comprovação científica de que saber pouco sobre um assunto pode te causar mais problemas do que não saber nada.
É pouco provável que alguém se posicione sobre uma teoria da qual nunca ouviu falar, agora … se leu um artigo, escutou um colega falar ou vivenciou a teoria em algum projeto … grande chance de termos aí a fala de um “expert” com base em areia movediça.
O efeito psicológico Dunning Kruger não escolhe a quem, todos nós em alguma área ou momento da vida podemos dar sinais dele.
Qual a dica? Saber que este efeito existe, saber um pouco mais sobre ele e convidar sempre a si mesmo para um teste de realidade:
Eu sou a melhor pessoa para falar deste assunto?
O que mais eu preciso aprender para ser a melhor pessoa para falar deste assunto?
E a pergunta bônus da produtividade : Eu tenho mesmo que saber mais sobre este assunto?
Desejo que você escolha hoje o efeito da coragem e do sucesso!
Sim! 2023 está aí!
Sim! 2023 está aí!
Não! Você não pode começar outro ano dizendo sim para tudo!
Bem, até pode, mas vai continuar enredado com as prioridades dos outros … eu explico!
Dados estatísticos da minha prática profissional e também de grandes pesquisas de mercado mostram que na maioria das vezes é a incapacidade que alguém tem de dizer não que produz a tal “falta de tempo”. Não vou, não quero, este projeto não me interessa , este projeto me interessa mas não cabe no meu planejamento agora … .
Esta dificuldade em dizer “não” não é um defeito que alguns têm, na realidade trazemos esta programação “de fábrica”. Dizer sim é mais rápido, evita conflitos, economiza a energia de se manter uma decisão impopular e muitas vezes até desenha uma imagem colaborativa para quem carrega o sim para tudo. Queremos ser queridos e aceitos e então … sim para todas as anteriores . Nossa programação natural é de sobrevivência e não de eficácia.
O processo de reposicionamento para consideração do “não” como resposta passa por questões de autoestima e autoconfiança, é uma jornada desafiadora , mas muito compensadora.
Posso deixar uma dica? Um exercício de aquecimento para você começar este reposicionamento?
Antes de mergulhar nos desafios do não, já que você é bom de dizer sim , diga mais “sim” para você!
Considere as suas prioridades , tenha um planejamento para o ano, assim quando alguém pedir o tempo que seria do seu descanso, da sua família, do seu desenvolvimento pessoal , da qualidade dos seus projetos você poderá dizer: eu já disse sim para outros compromissos.
Bem … não quero tomar mais seu tempo! Desejo que você viva um 2023 abençoado, repleto de protagonismo, de eficácia , de coragem e de sucesso!
Independência na carreira.
Nos dias que antecederam este feriado de independência me dediquei a pensar no que é independência na carreira.
Se você quer mais resultados , trabalhe em grupo;
Se você quer mais qualidade, busque a inteligência coletiva.
Se você quer ser mais feliz , colabore!
E viva a interdependência!
Ah … mas tem alguns exercícios que você ganha muito se aprender a fazer de maneira independente …
Aprenda sobre você! Seja fluente no seu perfil, conheça forças, sombras, motivações .
Aprenda a se avaliar! Defina réguas baseadas em resultados. Conheça suas responsabilidades e suas principais entregas.
A esta altura você já deve estar pensando que existe o processo de feedback para dizer de nós e dos nossos resultados. Opa! Alerta de armadilha!
Feedbacks devem completar nossa visão de nós mesmos e dos nossos resultados, mostrar pontos cegos dos nossos comportamentos, oportunidades futuras das quais não temos visão.
Uma pessoa que faz um retrato de si mesmo e dos seus resultados apenas com base em feedback, cedo ou tarde vai se pegar confusa entre diferentes impressões e expectativas de cada fonte de feedback. Eu já vivi esta confusão e você?
Quanto maior a nossa autoconsciência, melhor aproveitamos os feedbacks e melhor contribuímos para o grupo.
Sejamos independentes para funcionar bem na interdependência!
Te desejo coragem e sucesso!
Você adquiriu uma nova habilidade recentemente?
Você adquiriu uma nova habilidade recentemente? Por favor lembre-se da última habilidade que você desenvolveu.
Será que foi a habilidade de dirigir, costurar ou de usar uma ferramenta digital?
Independente da natureza da habilidade que você pensou, posso afirmar que você faz bem a atividade se começou fazendo certo, para depois fazer rápido. Esta é a curva de produtividade para a excelência operacional.
Qual a armadilha? Foco inicial na velocidade , repetição de movimentos errados e no fim temos uma pessoa “experiente” em fazer mal feito. Aplique este cenário a relatórios, análises, bolos, roupas, apresentações … .
Eu trouxe este pequeno resumo da curva de produtividade para falar da primeira liderança.
Você lidera um estagiário, alguém que está no seu primeiro emprego ou alguém novo na área? Crie condições para que seu colaborador possa aprender, fazer certo e a prática vai trazer a rapidez. Daqui a pouco seu colaborador será um Ás.
Pressão, falta de apoio e uma lista de projetos para ontem não formam profissionais excelentes, de fato estas práticas se traduzem na curva para o abismo da mediocridade operacional.
Vai lá! Escolha ser excelente! Te desejo coragem e sucesso!