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Gabriela à luz da neurociência

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Será que há entre nós, habitantes do planeta corporativo, alguém que nunca viu, ouviu ou sentiu um rótulo de Gabriela, ou Gabrielão? Pois é, a Modinha Para Gabriela, célebre composição de Dorival Caymmi do ano de 1975, imortalizada na voz de Gal Costa (clique aqui para ver), serviu de grande inspiração ao senso comum. Nas organizações é usada para caracterizar aqueles profissionais que se posicionam como o refrão da citada canção “ …. Eu nasci assim, eu cresci assim e sou mesmo assim, vou ser sempre assim, sempre Gabriela…”. Continue lendo

Vai um polimento? Networking

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Somos todos muito ocupados, é fato! Corremos o tempo todo, na tentativa de fazer caber em um dia aquilo que achamos importante. Pura verdade! Mas não esqueçamos o polimento.

Me refiro ao trato polido, à cortesia, ao fino trato. Padecemos da falta de polimento…

As estatísticas mostram que 80% das vagas, a nata, as melhores oportunidades que surgem nas organizações, são ocupadas através de Networking. Então fica a pergunta: É possível fazer um Networking eficaz sem polimento? Traduzindo polimento em atitudes, deixo alguns tópicos para reflexão, pontos retirados das más experiências de profissionais de várias áreas.

  • Não use todas as redes sociais que o mercado oferece, use as que se adequam aos seus objetivos e principalmente as que você consegue administrar. Não é elegante responder uma mensagem 60 dias depois do seu envio e ainda achar que a oportunidade estará disponível;
  • Se alguém lhe fizer uma pergunta, responda. Seja por mensagem, email ou qualquer outro meio;
  • Ao enviar um CV, lembre-se que alguém estará lendo o email. Se o ideal é introduzir o documento com uma bela carta de apresentação, o mínimo é saudar a pessoa que vai recebê-lo;
  • Entrevistou alguém, dê retorno. Isto mostra respeito ao ser humano que se candidatou à vaga;
  • Alguém lhe solicita alguns minutos de agenda? Conceda. Muitos dos profissionais que buscam recolocação e se queixam de não ter retorno de quem está no mercado, também não retornavam as solicitações de contato quando estavam atuando.

Planejamento é tudo, em tudo. Tenha um eficaz e polido processo de Networking.

Como disse o poeta francês Pierre Reverdy, “A carícia é o produto de um longo polimento da bestialidade. ”

Sucesso!!!

Direto ao Ponto

Diário de Bordo

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Prezados, bom dia!

A título de contribuição, deixo uma dica para todos os profissionais. Usem um diário de bordo! Pode ser uma pasta (o meu é assim, no melhor estilo Jurassic Park), arquivos digitalizados, um aplicativo no smartphone, enfim, o importante é que vocês tenham controle de suas realizações e respectivos resultados em cada posição que ocuparam ou ocupam.

Prêmios, menções honrosas, convites para projetos especiais, movimentações por mérito, tudo isto é patrimônio do profissional, ele conquistou e não pode esperar que outro vá controlar em seu lugar.

Ainda estamos longe da hora do almoço e já trabalhei quatro currículos hoje, todos sem resultados.  Ou os novos assessorados não se lembram dos resultados ou não se sentem à vontade para explicá-los. Claro que já ajudei a sanar a questão, mas para que não volte a se repetir, é fácil: Em tudo que o profissional fizer, deve refletir sobre qual a contribuição principal para a organização: tempo, dinheiro, qualidade, satisfação de clientes internos ou externos, etc… e registrar no seu diário de bordo.

Lembrando: O Linkedin tem um campo denominado projetos, onde é possível registrar quase todos os destaques da carreira e ainda indicar quem trabalhou com você.

Sucesso!!!

Corner ou Escanteio?!!!

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Nós brasileiros, sejamos ou não amantes do futebol, somos bastante familiarizados com as regras e nomenclaturas do esporte. A informação está ao alcance das mãos e dos ouvidos.

Falando da cobrança do corner, ou do escanteio, digo para vocês com toda certeza: se a jogada resultar em Gol Olímpico, você não vai nem lembrar se o comentarista da partida a chamou de corner ou de escanteio!

Quem me acompanha, sabe que não escrevo sobre futebol e não vou começar agora.  Vamos seguir falando sobre carreira.  Se você queria mesmo saber sobre escanteio, não quero te decepcionar, clique aqui e seja feliz.

Para os desejosos de saber mais sobre carreira, continuamos a conversa. Tal qual no futebol corner está para escanteio, no mercado de trabalho, manager está para gerente, ou líder, ou gestor, ou especialista, ufa… a organização é dona do seu plano de cargos, pode chamar como quiser. Você precisa aprender a traduzir este idioma! Os meios para decifrar o enigma “Nomes dos cargos versus suas responsabilidades” ,em cada organização, não são  tão acessíveis como são as regras do futebol, este aprendizado requer pesquisa, auxílio profissional.

Deixo algumas dicas a seguir:

  1. Pesquise vagas a partir da área de atuação (Marketing, Administração, Logística), confira as responsabilidades e desafios divulgados e identifique se são compatíveis com a sua formação e experiência. Não se preocupe com o título. Lembre, se corner ou escanteio, o importante é o Gol Olímpico.
  2. Quem está em busca de recolocação não deve limitar sua posição no Linkedin, ou no Currículo, usando nomenclaturas como gerente ou coordenador, etc .  Exponha sua área de atuação e o que você tem a oferecer. Se você valoriza muito o título, deixe para usá-lo quando estiver recolocado.

Deixando meus votos de uma carreira repleta de conquistas!

Sucesso!!!

Onde você trava?

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Visando à melhoria contínua do atendimento prestado aos meus assessorados, busco constante feedback de profissionais responsáveis por recrutamento e seleção; quero sempre saber, na perspectiva deles, o que os candidatos poderiam fazer diferente para ter sucesso.

Falando de entrevista por competências, compartilho com vocês o ranking TOP 3 dos pontos a melhorar e algumas dicas:

  • Falta de propriedade para falar da própria carreira de forma resumida (o profissional foca nas tarefas que realizava e não na sua contribuição para a organização). Dica: Use o modelo STAR!– Veja mais sobre ele clicando aqui;
  • Falta de propriedade para falar dos próprios pontos fortes e pontos a melhorar.  Profissionais oriundos de organizações com forte cultura de feedback e gestão de desempenho tem mais facilidade neste ponto.  Dica: Se você trava aqui, procure um profissional, faça um assessment, mapeie seu perfil e tenha embasamento para falar de si mesmo;
  • Falta de conhecimento sobre a posição em aberto e sobre a organização alvo.  Dica: Use adequadamente o Linkedin! Essa rede te proporciona informações valiosas sobre a vaga, o recrutador, a organização.

Feedback é a bússola e também o combustível do sucesso.  Use e abuse dele.

Sucesso!!!

Downgrade: Pegando impulso!

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Por definição um movimento que o leva a um estágio inferior, o Downgrade pode guardar a chave do sucesso da sua carreira, se for escolhido pelos motivos certos e comunicado da maneira certa.

Ouvimos a vida inteira que ninguém pode ter tudo e sabemos que realmente vivemos em um diário exercício de renúncia. Fato. À luz da minha experiência digo que se não podemos ter tudo, também não suportamos perder tudo, por isso é tão importante que pensemos no que podemos renunciar na carreira para traçar novos caminhos.

Respire fundo e reflita: Você se conhece bem? Já mapeou seu perfil comportamental? Tem fluência para falar do produto “você”? Suas motivações, forças e pontos de oportunidade? Os cuidados que deve tomar ao lidar com os outros? Caso alguma destas respostas seja não, invista nisso. Decisões precisam de análise e no caso da carreira, o principal objeto da análise é você.

Entendendo que a fase de autoconhecimento precisa ser bem conduzida, pensemos na razão de se fazer um Downgrade: Simples, o movimento é válido quando este passo atrás te gera impulso para ir mais longe. Por exemplo: Quem quer mudar de carreira e já tem uma posição sênior, vai precisar fazer sua estreia em uma posição mais inicial. Para caminharmos um pouco mais, destaco a seguir:

Pontos a serem avaliados para uma renúncia: salário, benefícios, status;

Ponto que não se pode negociar: Coerência com sua missão e valores; Desafio.

Decidiu realmente fazer o Downgrade? É uma decisão estratégica, que suporta o seu objetivo? A posição que você está pleiteando vai preservar o cumprimento da sua missão de vida, o exercício dos seus valores e te desafiar? Ótimo! Agora você precisa convencer o selecionador a te escolher em face destas renuncias. Tarefa complexa…

Peço a você mais um momento de reflexão: Veja o selecionador como um profissional avaliado pela qualidade das seleções que faz. A busca dele é pelo profissional mais aderente à posição em questão, com maior probabilidade de se desempenhar bem e trazer resultados para a organização. Quando o selecionador rejeita um candidato em Downgrade é porque viu neste candidato um risco de turnover, em médio prazo, por iniciativa do colaborador ou da organização. Porque entende que passada a angustia da recolocação, o colaborador vai ansiar por outra posição no nível anterior.

Então, como sair da caixinha do risco? Mostrando ao selecionador, de forma clara e objetiva, o motivo da sua opção por aquela vaga. Tenha um plano de carreira estruturado, evidencie ao selecionador que sua opção pelo Downgrade é estratégica e, principalmente, pautada no modelo ganha-ganha: você ganha uma oportunidade de fazer cumprir seu plano de carreira e a organização ganha um colaborador consciente e motivado.

Na carreira, como em tudo na vida, quando você não se planeja para acertar, já está se planejando para errar. Procure ajuda profissional e seja protagonista da sua história!

Sucesso!!1