Aprendendo a aprender!

Impressionante como hoje sabemos um pouco sobre tudo.

A informação está sempre fresquinha e disponível nas mais variadas prateleiras, as físicas e as virtuais. Alimentação, saúde, esportes, lazer, tecnologia, variedades, assuntos importantes e interessantes estão orbitando ao nosso redor… fico então eu pensando, porque não investimentos um pouco mais de tempo extraclasse, sabendo mais sobre “o aprender”?

Certamente há publicações maravilhosas sobre todas as fontes das quais o aprendizado bebe: psicologia, neurociência, pedagogia, enfim… o que me refiro é à popularização destes conceitos, um verdadeiro movimento de acessibilidade. Imaginem vocês, se, como sociedade, estivéssemos tão atentos e preocupados a respeito da nossa boa forma cognitiva como estamos a respeito da boa forma física, por exemplo. Precisamos identificar a forma na qual aprendemos melhor e focar energia nestes recursos, precisamos também neutralizar os recursos que não nos são tão favoráveis. Dependendo do estilo de aprendizagem do indivíduo, trocar um livro, por um filme do mesmo tema, fará toda diferença no resultado final.

Trazendo à cena a teoria de Kolb, penso que seria fantástico se cada indivíduo conhecesse o próprio estilo de aprendizagem e como potencializá-lo. Cito um resumo de cada estilo a seguir:

Ativistas: Aprendem melhor a partir de tarefas relativamente curtas, tipo aqui-e – agora.  Têm mais dificuldade de aprender a partir de situações envolvendo um papel passivo, como ouvir palestras ou leitura.

Reflexivos: Aprendem melhor a partir de atividades em que possam ficar concentrados, ouvindo e observando. Têm mais dificuldade de aprender quando atirados sobre as atividades, sem o tempo necessário para planejar.

Teóricos: Aprendem melhor quando podem reavaliar as coisas, como: um sistema, um conceito, um modelo ou uma teoria. Interessam-se em absorver ideias, ainda que possam estar distantes da realidade atual. Têm mais dificuldade de aprender a partir de atividades sem este tipo de configuração explícita ou implícita.

Pragmáticos: Aprendem melhor quando há uma clara ligação entre a visão do sujeito e o problema ou a oportunidade no trabalho. Gostam de confrontos com a técnica e com processos que podem ser aplicados em suas circunstâncias imediatas. Têm mais dificuldade de aprender a partir de acontecimentos que parecem distantes de sua própria realidade.

Se você entende que pode aprender um pouco mais sobre “aprender” e assim ter melhores resultados acadêmicos e profissionais, comece agora mesmo. Leia mais sobre Kolb e outros tantos teóricos (alguns aqui) , assista vídeos, converse, enfim, que cada um faça no seu estilo. Faça isto com a naturalidade de trocar uma receita culinária, uma dica de exercício ou um destino de viagem. Desfrute dos resultados!

 

Sucesso!!!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *